Um submarino de turismo que visitaria os destroços do Titanic desapareceu no oceano Atlântico.
O “Titan” tem 6,5 metros de comprimento por 3 metros de largura. Pode levar até cinco passageiros. A expedição dele dura oito dias e custa o equivalente a R$ 1,2 milhão.
Uma grande embarcação sai de Newfoundland, no Canadá, carregando o Titan. Ele não é autônomo como um submarino de grande porte. Por isso, é carregado na superfície do mar por 643 km até a região onde estão os destroços do Titanic.
O famoso navio naufragou em 1912, na viagem inaugural, depois de se chocar contra um iceberg. Mais de 1,5 mil pessoas morreram. Os destroços foram encontrados em 1985, e estão ali a 3,8 mil metros de profundidade.
O jornalista David Pogue fez uma reportagem sobre a expedição para visitar os destroços em 2022. Ele conta que só desceu cerca de 10 metros, porque houve problemas técnicos e que qualquer um ficaria horrorizado de como tudo parecia amador.
Disse que o submarino era dirigida com um controle de videogame e que não tinha GPS, nem cabo que a ligasse até a superfície. Mas que o fabricante garantiu que a cápsula, que é o mais importante, é segura, blindada, feita pela Nasa.
Na manhã de domingo (18), foi a primeira vez em 2023 que o submarino tentava chegar aos destroços. Só que parou de se comunicar depois de uma hora e 45 minutos de descida. Geralmente leva duas horas para chegar ao fundo do mar.
A OceanGate, empresa que oferece o passeio, publicou um comunicado: “Todo nosso foco está nos tripulantes do submarino e suas famílias”.
A empresa não divulgou o nome das pessoas a bordo, mas, no domingo, o bilionário britânico o é Hamish Harding publicou numa rede social que iria participar da expedição. A presença dele no submarino não foi publicada.
A Guarda Costeira americana trabalha nas buscas com ajuda da Guarda Costeira canadense. Na tarde desta segunda-feira (19), que a região é muito remota e as buscas são muito difíceis. Estão usando sonares de busca subaquática, mas também vasculhando a superfície com aviões e navios.
Pelas contas da Guarda Costeira, a tripulação ainda poderia ter 70 horas de ar mesmo no fundo do mar.
Com informações G1
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