Crueldade com Debora da Silva Alves, 18, grávida, investigações apresentam um cenário de violência extrema, jovem desapareceu no dia 29 de julho após sair para encontrar com o pai da criança.
A Polícia Civil do Amazonas (PC/AM) informou que a jovem foi vista pela última vez na esquina da rua Filadelfia, no bairro Gilberto Mestrinho, zona leste de Manaus. A descoberta do corpo da jovem na manhã desta quinta-feira (03), após cinco dias de seu desaparecimento, trouxe à tona um mistério.
As evidências indicam que a vítima foi assassinada com requintes de crueldade, sendo queimada dentro de um camburão preto. Os pés cortados e ossos expostos pelos efeitos das chamas evidenciam a brutalidade do ato. Além disso, um pano envolvendo o pescoço, indicando uma possível asfixia, e a descoberta de um objeto semelhante a um crânio infantil aumentaram ainda mais a dor e o questionamento sobre o que poderia ter acontecido com a criança que Debora carregava em seu ventre
Corpo foi encontrado ao lado de uma usina, na Comunidade Parque Mauá, no bairro Mauazinho. Os familiares enfrentaram o difícil momento de reconhecimento do corpo no Instituto Médico Legal (IML). A madrasta da vítima, emocionada, revelou que elementos como a roupa idêntica à foto enviada à polícia, o brinco de argola que ela sempre usava e o cabelo igual ao seu foram cruciais para a identificação. Pai da vítima abalado apresentou uma resistência emocional, especialmente em relação à arcada dentária, descrevendo diferenças que a assistente social atribuiu à negação do falecimento de forma brutal.
Edição: Mirian Costa
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