Foto: Euzivaldo Queiroz

Com destaque para a inauguração da Escola da Floresta, um projeto educacional ambicioso e inovador, o tema “infraestrutura” também teve um ano de visibilidade no Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar. Com reformas, inaugurações de Espaços Makers e pacotes de revitalizações, a qualidade de ensino no Amazonas segue caminhando para frente.

Com os serviços realizados em 2024, o Governo do Amazonas alcançou, somados os últimos cinco anos, os números de 465 escolas revitalizadas, 85 Laboratórios Makers inaugurados, sete reformas realizadas e uma escola construída. A unidade construída se trata da Escola Estadual da Floresta (EEF) José Loureiro da Silva, primeira unidade deste modelo no Brasil. A iniciativa recebeu investimentos aproximados de R$ 5 milhões e tem capacidade para 200 alunos, em São Sebastião do Uatumã (distante 247 quilômetros de Manaus).

Localizada na comunidade Bom Jesus do Angelim, dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, onde moram mais de 20 famílias que vivem da agricultura sustentável, a estrutura da EEF conta com salas de aula, de leitura, de multiuso e para os professores; além de refeitório, laboratório de robótica (Espaço Maker); alojamento para educadores e estudantes; banheiros e demais estruturas escolares, como secretaria, despensa, cozinha e depósito. De acordo com Livane Pires, professora na unidade de ensino, a novidade veio para trazer mudança de vida para a comunidade.

“Para a nossa comunidade, foi um presente de Deus (a escola). Veio não só trazer movimentos econômicos, como também, oportunidade para nossos filhos de terem uma educação diferenciada. O que nossos filhos buscariam em outro lugar, hoje está sendo oferecido aqui. Sigo com ainda mais esperanças para 2025”, destacou a educadora.

A esperança citada por Livane se dá pela expectativa de ainda mais avanços educacionais na unidade de ensino. Atualmente, a escola oferece o modelo de Ensino Mediado e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A partir de 2025, a escola também oferecerá a matriz curricular e pedagógica de tempo integral específica, atendendo especificidades da Educação Escolar do Campo e a transversalidade da Educação Ambiental.

Oportunidade

Inaugurada em julho de 2024, a EEF já proporcionou mudança de vida na comunidade em seus primeiros seis meses de funcionamento. Esse é o exemplo de Aurineia Bernardes, que, aos 45 anos, concluiu o Ensino Médio na unidade de ensino. De acordo com a agora ex-aluna, a escola vai transcender gerações.

“Finalizei agora meus estudos, e meus filhos vão continuar essa trajetória. A escola é um privilégio, a estrutura é toda preparada com madeira de manejo floresta, de dentro da própria RDS, os quartos para os alunos são excelentes, o refeitório oferece uma boa alimentação. Tudo com muita qualidade”, compartilhou Aurineia.

Ainda estão previstas outras duas unidades da Escola da Floresta a serem entregues pelo Governo do Amazonas em 2025.

Pacote de revitalizações

Em Coari (distante 363 quilômetros), o ano de 2024 marcou as revitalizações de oito das 15 escolas estaduais do município. Foram mais de R$5,6 milhões investidos e 9,6 mil alunos impactados. Entretanto, desde 2019, todas as unidades de ensino da cidade receberam revitalização do Governo do Amazonas.

A Escola Estadual (EE) Profº Gilberto Mestrinho, gerida pela gestora Zélia Alfaia há sete anos, está entre as unidades revitalizadas em 2024 no município. Com serviços de construção e demolição de paredes, coberturas e forros, esquadrias e vidros, pavimentação, pinturas, novas instalações elétricas e construção de uma quadra coberta, as novidades proporcionaram uma outra dinâmica educacional para a unidade de ensino.

“Nossos alunos adoram esportes, brincadeiras e a quadra coberta possibilitou que a gente pudesse proporcionar novas iniciativas pedagógicas, de recreação, esportivas. O movimento nos ajuda a termos alunos mais atentos, interessados, despertos”, ressaltou a gestora.

Impacto cultural e pedagógico

Em Manaus, na EE Rosina Ferreira da Silva, na zona centro-oeste de Manaus, a entrega da quadra coberta também teve, para além das possibilidades esportivas, um impacto cultural e pedagógico. De acordo com a gestora da unidade, Amanda Araújo, o novo espaço possibilitou mais conforto para o planejamento anual da escola.

“Além das atividades físicas, que agora conseguimos fazer sem depender das condições climáticas, a quadra também se tornou o espaço das nossas feiras e apresentações culturais. Um lugar confortável, arejado, e muito celebrado pelos nossos estudantes e corpo docente”, enfatizou Amanda.

Fonte: Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar

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