Foto: Reprodução

Um vídeo divulgado nas redes sociais revelou um caso de desonestidade em uma lotérica localizada em Taguatinga, no Distrito Federal. No dia 13 de janeiro, uma funcionária foi flagrada furtando um bilhete premiado da Mega-Sena, referente à quina do sorteio, no valor de R$ 34 mil.

O momento do crime foi capturado pelas câmeras de segurança do estabelecimento e, nas imagens, a atendente aparece inicialmente conferindo o bilhete no sistema. Em seguida, ela finge rasgar o bilhete e jogá-lo no lixo, mas, na verdade, o esconde embaixo da mesa. Após a cliente deixar o local, a funcionária retira o bilhete do esconderijo, verifica os números sorteados, circula as dezenas premiadas e grampea o bilhete junto ao resultado. Por fim, ela guarda o bilhete premiado em sua calça.

A cliente, ao conferir os números do sorteio em casa, percebeu a discrepância e notou que o bilhete estava, de fato, premiado. Ela então registrou um boletim de ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia, dando início à investigação. Durante o processo, a funcionária confessou o crime e revelou já ter cometido outra fraude semelhante, envolvendo um bilhete premiado que ela havia furtado anteriormente.

Este caso destaca a importância da honestidade em situações que envolvem a sorte de outras pessoas. A confiança depositada nos funcionários de lotéricas e estabelecimentos semelhantes deve refletir uma conduta ética e íntegra. No entanto, o ato de fraude demonstrado pela funcionária revela como, para algumas pessoas, a ganância pode sobrepor a ética e a responsabilidade no trato com o bem alheio. A segurança dos bilhetes premiados, bem como a transparência nas ações dos atendentes, são essenciais para garantir que o “sorte” que muitos celebram seja, de fato, justo e merecido.

A Polícia Civil segue investigando o caso, e a funcionária será responsabilizada pelo crime. A vítima espera que sua história sirva de alerta sobre a importância da vigilância e da honestidade, para que a “sorte” continue sendo um momento de alegria e oportunidade, sem ser manipulado para benefício pessoal.

Texto: Mirian Costa

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