
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Empréstimo, articulada pelo vereador Rodrigo Guedes na Câmara Municipal de Manaus (CMM), perdeu força e credibilidade após denúncias que apontam o próprio Guedes como financiador de um escritório dedicado à produção e divulgação de fake news contra adversários políticos.
Segundo as denúncias, Rodrigo Guedes estaria envolvido com um esquema organizado de ataques virtuais, promovendo desinformação e linchamentos morais com fins políticos, atingindo principalmente aliados do prefeito David Almeida. A revelação acendeu o alerta entre os próprios colegas parlamentares e expôs a real natureza da CPI: uma manobra eleitoreira travestida de fiscalização.
Diante do escândalo, o vereador Saimon Bessa anunciou publicamente a retirada de sua assinatura da CPI, alegando que a comissão perdeu o propósito e se tornou um instrumento de vaidade e confronto pessoal.
“Entendo que não há mais as condições mínimas necessárias para que ela cumpra o papel que a sociedade espera: apurar os fatos com seriedade e compromisso com a verdade”, afirmou Bessa.
A proposta da CPI, que tinha como objetivo apurar detalhes sobre o empréstimo contratado pela Prefeitura de Manaus, sofre agora um desgaste profundo. A denúncia de que seu idealizador estaria por trás de um “gabinete do ódio” coloca em xeque toda a lisura e legitimidade da comissão.
Com a perda de apoio estratégico e a crescente percepção de que se trata de um instrumento político-eleitoral da oposição, a CPI caminha para a irrelevância, afundando junto com a credibilidade de seu proponente.
Foto: Portal JJ
Fonte: Divulgação