
Estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, da escola municipal Paula Frassinetti, bairro Glória, zona Oeste, da Prefeitura de Manaus, participaram do encerramento das atividades pedagógicas do “Scratch Day” da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Oeste, da Secretaria Municipal de Educação (Semed). O evento foi realizado, nesta sexta-feira, 30/5, contou com a parceria do Sesi, Gerência de Tecnologia Educacional (GTE) da secretaria e das plataformas educacionais do Super Ensino e INNYX Educação.
A programação reuniu inovação e tecnologia com os alunos e educadores em salas temáticas com o aplicativo BComris, com atividades lúdicas e educativas para o desenvolvimento de habilidades básicas; Scratch Jr. na introdução à programação para os pequenos, com histórias interativas criadas pelos próprios alunos; INNYX com gamificação e jogo de tabuleiro – aprendizagem divertida com jogos criativos, entre outros e ainda com oficinas de montagem da Lego e exposição de projetos e experimentos.
Na DDZ Oeste, cerca de 40 unidades de ensino e aproximadamente 3 mil alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental são beneficiados com o Scratch Day, desde o início do ano letivo realizando atividades pedagógicas no processo de ensino aprendizagem nos Centros de Tecnologias Educacionais (CTEs) das escolas. Para a assessora de tecnologia, Yvana Costa, a ferramenta é um aprendizado potencial para os alunos.

“Os coordenadores dos CTEs trabalham com os alunos utilizando o Scratch e o Scratch Jr. Hoje fizemos oficinas com as atividades desplugadas, com os dois scratchs, inteligência artificial e oficinas voltadas para a questão ambiental. Eles trabalham nas escolas com os alunos e coordenadores dos CTEs com os computadores e os tablets, que a Semed disponibiliza para todas as escolas. Eles fazem esse trabalho com o aplicativo e os coordenadores fazem as oficinas”, disse.
Para a coordenadora do CTE, Flávia Mara, as atividades tecnológicas são muito positivas em todas as formas.
“Essa ferramenta age de forma positiva na aprendizagem dos alunos, porque dessa forma, eles podem criar, recriar, mixar, produzir e compartilhar as suas aprendizagens em forma de blocos, desplugada e também criando protótipos. É uma aprendizagem que vem a somar com tudo aquilo que praticamos em sala de aula, tanto na língua portuguesa, matemática e nas demais disciplinas, porque o aluno pode soltar sua imaginação através da sua própria criação”, completou.
Há cinco anos morando em Manaus, mesmo tempo quando iniciou os estudos na escola, o venezuelano Miguel David Trellez, 10 anos, aluno do 5º ano matutino, comemora a oportunidade de utilizar a ferramenta na escola, pois em seu país de origem seria muito difícil.
“Essa ferramenta é muito necessária, porque as pessoas podem recriar jogos e imagens, mas nem sempre tudo é bom, porque têm pessoas que podem usá-la para o mal. Eu participo há 4 anos dos projetos de Robótica, isso me ajudou muito em sala de aula, porque tudo que eu desenhava colocava na disciplina de artes. Como venezuelano, a primeira coisa que vou fazer é ajudar minha mãe e minha avó a falar português, porque eu sou o único que mais sabe falar. Vou levar essa ferramenta para eles aprenderem, como eu”, contou.
Texto – Paulo Rogério Veiga / Semed
Foto – Eliton Santos / Semed